quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PALETA SUINA

Esta é uma receita que copiei do blog " dona do mundo", copiei, provei e aprovei.
Gente! Com o passar do tempo, chego à conclusão de que tres são as coisas que dão prazer e equilíbrio à vida: comer, amar e rezar...isso parafraseando Liz Gilbert...amanheci plagiadora de idéias!!!!
Os vegetarianos que me desculpem mas saborear essa paleta é fundamental!!!Olha outro plágio do dia!!!!
E olha que não precisa ser domingo ou feriado. É só complementar com uma simples maionese e voilá!
É claro que você pode dar seu toque pessoal, eu adoro adicionar cominho às receitas de carne que faço, fica muito bom.
No final há a recomendação de adicionar coentro...afe Maria, êta temperinho que detesto!!!Mas sua alma, sua palma...experimente à vontade, quem sabe você goste.
Aqui vai a receita!
Bon appetit!




Paleta Suina




PALETA SUÍNA





Ingredientes
1 kg de paleta suína em cortada em pedaços
1 cebola média cortada em pedaços grandes
2 dentes de alho picados
1 pimentão verde sem semente cortado em pedaços grandes
1 pimentão vermelho sem semente cortado em pedaços grandes
algumas batatas
sal e suco de limão para temperar a carne
3 colheres (sopa) de óleo
pimenta do reino a gosto
1 pitada de açúcar

Modo de preparar
Tempere a carne com sal, limão e pimenta do reino (nesse dia usei apenas duas gotinhas de limão e achei que ficou perfeito)
Frite os pedaços, até que fiquem dourados dos dois lados, e aos poucos, acrescente pequenas quantidades de água quente até que a carne esteja macia.
Acrescente cebola, depois o alho, e a batata.
Quando a batata estiver macia junte os pimentões e frite por mais alguns instantes.
Por fim uma pitada de açúcar ( tradiçaõ de família quando se prepara carne de porco)

Desligue e sirva com um arroz branquinho e soltinho, ou como mandar a sua imaginação.
da próxima vez vou salpicar coentro picado.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Enfim uma mulher Presidente!

O primeiro discurso da presidente eleita Dilma Rousseff






31 de outubro de 2010

A primeira presidente eleita da República, Dilma Rousseff (PT), agradeceu aos brasileiros que a elegeram neste domingo (31). A petista obteve mais de 55 milhões de votos, derrotando o adversário José Serra (PSDB) no segundo turnos das eleições.

Dilma falou rapidamente com a imprensa quando deixava sua casa, em Brasília, para seguir para a festa organizada pelo PT para a comemoração dos resultados.

- Eu estou muito feliz. Agradeço aos brasileiros e às brasileiras por esse momento e prometo honrar a confiança que depositaram em mim. Veja o vídeo AQUI seu primeiro discurso como presidenta.


Minhas amigas e meus amigos de todo o Brasil,

É imensa a minha alegria de estar aqui. Recebi hoje de milhões de brasileiras e brasileiros a missão mais importante de minha vida. Este fato, para além de minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país: pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro portanto aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade.

A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!

Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:

•Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
•Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
•Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.
•Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.
•Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República.
Nesta longa jornada que me trouxe aqui pude falar e visitar todas as nossas regiões. O que mais me deu esperanças foi a capacidade imensa do nosso povo, de agarrar uma oportunidade, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para sua família. É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo. Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.

Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem.

Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida.

O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e olhar para o futuro. Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível.

Reconheço que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do presidente Lula e pela força do povo e de nossos empreendedores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada.

No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.

Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações.

Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento.

É preciso, no plano multilateral, estabelecer regras mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo.

Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável.

Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos. Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos.

Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública.

Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público. Zelarei pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo. Valorizarei o Micro Empreendedor Individual, para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares, ampliarei os limites do Supersimples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre outros.

As agências reguladoras terão todo respaldo para atuar com determinação e autonomia, voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade dos setores regulados.
Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental. Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais. Trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades.

Mas acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas.

Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas sempre com pensamento de longo prazo. Por isso trabalharei no Congresso pela aprovação do Fundo Social do Pré-Sal. Por meio dele queremos realizar muitos de nossos objetivos sociais.

Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas.

Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas. Me comprometi nesta campanha com a qualificação da Educação e dos Serviços de Saúde. Me comprometi também com a melhoria da segurança pública. Com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias.

Reafirmo aqui estes compromissos. Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos. Mas acompanharei pessoalmente estas áreas capitais para o desenvolvimento de nosso povo.

A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso a educação e saúde de qualidade. É aquela que convive com o meio ambiente sem agredí-lo e sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento.

Não pretendo me estender aqui, neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi, perseguirei de forma dedicada e carinhosa. Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso teriam toda minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso.

Fui eleita com uma coligação de dez partidos e com apoio de lideranças de vários outros partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental.

Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independente de filiação partidária.

Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio.

A partir de minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.

Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia.

Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos.

Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los. Primeiro, ao povo que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido, em todos os lugares que passei.

Mas agradeço respeitosamente também aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia.

Agradeço as lideranças partidárias que me apoiaram e comandaram esta jornada, meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho. Agradeço a imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e cada um de seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral.

Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento.

Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao pais e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.

Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida.

Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós. Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta. Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade. A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado. Saberei consolidar e avançar sua obra.

Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo. Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios.

Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união. União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país.

Sempre com a convicção de que a Nação Brasileira será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ela.

Muito obrigada.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dilma e a fé cristã

Em época de eleição, este texto é muito importante, em função de ter sido escrito por um dos religiosos mais respeitados do Brasil.






"Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária aos princípios do Evangelho e da fé cristã


Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte.Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho.


Nada tinha de "marxista ateia".


Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.


Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória -diria, terrorista- acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos.Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.


Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo.Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.




Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que "a árvore se conhece pelos frutos", como acentua o Evangelho.


É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto...


Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.


Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.


Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.


A resposta de Jesus surpreendeu: "Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes..." (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção."


FREI BETTO

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quem tem medo do voto dos pobres?

A campanha contra o governo Lula tem usado a internet para espalhar seus argumentos.

Um deles é sobre o bolsa-família.

Eu me vali de partes do texto da jornalista Maria Rita Kehl para colocar quão injusta é essa campanha:





"Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola

Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

Será que os internautas tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos."

Maria Rita Kehl -

sábado, 25 de setembro de 2010

A ESPERANÇA QUE SE TORNOU REALIDADE

A esperança que se tornou realidade


“ Teima...é só teimar!!!
Dona Lindu



Eu venho dos bancos universitários da época negra da ditadura (1965 a 1970),convivi com pessoas atuantes que foram punidas por serem idealistas. Lembro das atividades do Centro Acadêmico da UCP, cujo presidente foi o João Bonifácio Cabral Junior, preso político, assim como a Clair Martins, minha amiga e mentora daquela época. Juntos fizemos a tomada da reitoria da federal em protesto contra a política de ensino.
Enfim, naquela época eu via os estudantes tomando a frente dos movimentos populares, na ânsia de ver a realidade social ser modificada.
Era a UNE liderando, Encontros de Estudantes tentando impor rumos ao país.
A ditadura militar se impunha prendendo, matando, destruindo grande parte da intelectualidade brasileira.
Saudades dos amigos, dos colegas, presos, torturados e “ desaparecidos” nos porões da ditadura.
Quis o destino que em 1979 eu fosse morar em Minneapolis nos Estados Unidos, sempre atenta às notícias do meu país, fui surpreendida ao ver a gigantesca reação dos trabalhadores à condição de vida que se apresentava . A liderança que apontava inconteste tinha o nome de um metalúrgico: Luiz Inácio da Silva, o Lula.
Fui, como milhões de brasileiros, testemunha de tudo que sucedeu.
Hoje, cinéfola como sempre fui, assisti o filme “ Lula, o filho do Brasil”, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Fiquei tomada de pura emoção, não só por ter vivido esse tempo mas também pelo trabalho de sensibilidade e beleza do filme de Fabio Barreto. Me dei conta da estatura de Glória Pires, como atriz, que talento, que maturidade, que entrega na interpretação de Dona Lindu.Me dei conta, também, de que Lula é o resultado da educação guiada pela intuição , bondade e força dessa mulher e mãe, que retrata a todas nós mães, que lutamos, sozinhas para criar nossos filhos, e que temos êxito e orgulho por vermos nossas missões cumpridas.
Brilhante a atuação desse novo ator: Rui Ricardo Dias, que não imitou o Lula, não fez caricatura, apenas atuou com alma e coração.
Parabéns,Denise Paraná, autora do livro que deu origem ao filme. Que trabalho minucioso, autêntico, documental.!!!!
O filme mostra a trajetória incrível do menino pobre, pés descalços, vida difícil que só faz mostrar a importância de sua força interior que o fez Presidente da República do Brasil e um dos líderes mais respeitados do cenário mundial.
Mil loas ao filme, ao diretor, aos atores...mil loas à Dona Lindu que ensinou Lula a teimar, a não desistir diante das derrotas.
Termino com parte do discurso de posse de Lula, ao ser eleito Presidente pela primeira vez:
“ A nossa alegria é maior que nossa dor;
A nossa força é maior que nossa miséria;
A nossa esperança é maior que nosso medo”

Sueli Ataíde
25/09/2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

JUSTIÇA!

VIDA E MORTE NO (DES)CUMPRIMENTO DE ORDENS JUDICIAIS
por Vicente de Paula Ataíde Junior
Juiz Federal em Curitiba e Membro da Comissão de Reformas
Processuais Civis da AJUFE
vpa@jfpr.jus.br


Chamou-me a atenção a matéria de capa da revista Época, de 13 de setembro de 2010: “a história absurda do menino que morreu aos 14 anos porque as autoridades médicas se recusaram – mesmo com ordem da Justiça – a fornecer um aparelho para ajudá-lo a respirar”. Dessas palavras, senti-me impressionado pela expressão “mesmo com ordem da Justiça”.
Lendo a cronologia dos fatos, a reportagem dá conta que, nos primeiros dias de fevereiro deste ano, a Justiça Federal do Rio de Janeiro concedeu liminar ordenando que a União, o Estado e o Município fornecessem ao adolescente equipamento de oxigenoterapia domiciliar. A ordem não foi cumprida por nenhum dos três réus. Em 13 de maio, nova ordem é emitida, endereçada especificamente para o Município do Rio de Janeiro, para cumprimento em 48 horas, sob ameaça de seqüestro de verbas públicas para o aluguel do equipamento. Mesmo diante da ameaça, a ordem continua a ser descumprida. Em 9 de agosto, o menino falece.
Entre a emissão da ordem judicial e a morte de Fábio transcorreram mais de seis meses. Não houve recurso de qualquer das partes contra a decisão liminar, pelo que ela estava em vigor durante todo esse tempo.
Esse triste fato demonstra, mais uma vez, que o nosso sistema processual, e sua aplicação jurisprudencial, continua carente e precário no que se refere aos meios coercitivos, que garantam, de pronto, o cumprimento das ordens judiciais, especialmente estas que envolvem a proteção de direitos fundamentais.
Uma ordem se diferencia da recomendação pelo seu caráter coercitivo. Infelizmente, no estágio cultural em que vivemos, não basta que a ordem provenha do órgão constitucionalmente legitimado para emiti-la (Poder Judiciário). Não basta ordenar. É preciso coagir, intimidar. Sem ameaça, a ordem não se cumpre ou se cumpre com atraso, na medida da boa vontade do ordenado. E o atraso pode significar a morte.
O fato desvela, igualmente, o mito de que uma ordem do Estado (juiz) será naturalmente cumprida se endereçada a outra parcela do mesmo Estado (administração). A experiência demonstra que essa proposição não é verdadeira. Mesmo contra o Estado, a ordem judicial deve estar impregnada de meios coercitivos. Os fatos cotidianamente revelados impedem que continuemos acreditando no compromisso dos diversos setores da administração em cumprir com exatidão os provimentos judiciais. Se não houver meio coativo acoplado à ordem, corremos o risco do descumprimento e da morte.
Mais ainda, o fato impõe uma necessária revisão sobre a maneira de coagir os órgãos públicos a cumprirem ordens. Quem se intimida e teme, quem se abala psicologicamente com uma ameaça judicial não é o órgão público, ente abstrato, mas o agente público responsável por ele, que é pessoa humana. Por isso, para intimidar e coagir, os meios coercitivos devem ser dirigidos contra os agentes públicos responsáveis pelo cumprimento da ordem. Chega de responsabilizar os cofres públicos pela irresponsabilidade de seus agentes!
A denúncia trazida pela revista é oportuna no momento em que se discute o projeto de um novo Código de Processo Civil. Todos nós podemos ser vítimas de uma ordem judicial descumprida. Cada um de nós pode perecer ou ver alguém querido sem vida ou sem saúde por causa da inobservância de um comando judicial. A cada ordem em vigor descumprida, perde-se a vida e a democracia.
Por essas razões, é importante conhecer como o novo CPC tratará a matéria. Se resistirá às pressões para que o judiciário continue impotente. Se capacitará os juízes a fortalecerem suas ordens, de maneira que os réus, inclusive união, estados e municípios, e seus diligentes procuradores, jamais possam pensar duas vezes antes de descumprir uma ordem judicial. Se realmente será um instrumento para impedir que a burocracia se sobreponha à vida.
Para o menino Fábio, a ordem da justiça não bastou, porque não basta um pedaço de papel que ordene. Era preciso que a espada de Themis pendesse sobre a cabeça de todos aqueles que deveriam garantir o ar para a criança. Afiada, é claro.

domingo, 8 de agosto de 2010

Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Midiática

O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

sábado, 31 de julho de 2010

Culinária

Em minha vida, uma das coisas que sempre gostei foi degustar receitas novas, ingredientes diferentes, apresentação colorida, diferente em cada prato.A comida indonesiana , muito apimentada e carregada na páprica e açafrão, fazia parte do cardápio que eu usava( ousava) experimentar.Só que minha atividade profissional não me permitia me entregar à arte da preparação culinária, que demanda tempo e dedicação.
Agora, tenho condição de exercer essa atividade tão gratificante.Aí assisto um filme chamado " Julie e Julia"...a estória de Julia Child, uma "expert" da culinária.A característica de Julia era o fato de que, em seu programa de tv, ela errava , refazia receitas, dentro da maior simplicidade.Na cozinha como na vida: errar, refazer , é a receita!Fiquei encantada, com vontade de experimentar as receitas da Julia, vi videos da verdadeira Julia, testei receitas e vou deixar aqui a receita de crêpes no estilo Julia Child. Testem e depois me digam!!!!


Crêpes
(12 crêpes)
1 xícara de água gelada
i xícara de leite gelado
4 ovos grandes
1/2 colher de chá de sal
2 xícaras de farinha de trigo
4 colheres ( sopa) de manteiga derretida

Bater, no liquidificador, todos os ingredientes na velocidade alta por 1 minuto.
Leve ao refrigerador por pelo menos 2 horas.Unte levemente, com azeite, uma panquequeira de teflon ou de ferro.Leve ao fogo médio até começar a sair fumaça. Tire do fogo e despeje 1/4 de
massa, inclinando a panquequeira de modo que a massa alcance toda a superfície e que fique bem fina. Volte ao fogo e deixe por 1minuto. Ele estará pronto quando soltar facilmente ao mexer a panquequeira. Vire o crepe e deixe o outro lado por 30 segundos. Esse lado é o que fica para dentro. Repita o processo com o restante da massa.
Molho: improvise, ficando a sugestão se fazer um molho com queijo e cogumelos.

Bon appetit!!!!!!

Paraíso

Eu tenho medo da Marília Gabriela!

Eu sempre admirei a Marilia Gabriela pela inteligência, mas agora fico pensando: ou ela é burra ou
se vendeu aos dólares da Rede Globo!!!!!
Não tiro o direito dela em fazer considerações sobre a figura da Dilma Roussef, mas tomar atitudes
colloridas feito a Regina Duarte ou defendendo o José Serra como se ele fosse modêlo de competência e
honestidade, é de matar!!!!
O Serra ficou a dever a São Paulo,, quando teve oportunidade, nas áreas da saúde, segurança, educação.Segurança, que em São Paulo é um desastre, com aumento dos índices de violência maior que o restante do país, a Saúde, que em São Paulo, fora as propagandas na TV, também vai muito mal, e Educação, onde São Paulo por tradição sempre teve uma das melhores do país e hoje é uma vergonha, com professores desvalorizados, sem plano de carreira, contratações massivas de temporários, e alunos que concluem o ensino médio sem saber o básico.
Fora isso é conhecido por propalar sua política anti-mendigos!!!!
Tem o apoio do DEM ( ex PFL) que entrou na justiça contra o Prouni, alegando ser o mesmo inconstitucional. No entanto, a primeira turma do Prouni formou,este ano, 400 médicos.Os agora chamados Demos são contra as cotas de negros nas Universidades, a única chance de conseguirmos reparar a injustiça, a falta de oportunidades que os negros sofrem em nosso país.
O vampiresco tucano, tem outra característica: começou a fazer engenharia, largou no meio. Voltou do exilio, se elegeu Deputado, largou sem assumir para virar Secretario Estadual. Se elegeu Senador, largou os 8 anos nas mãos do financiador da Fiesp pra virar Ministro. Se elegeu Prefeito, largou nas mãos do PFL pra se candidatar a Governador. Se elegeu Governador, larga agora pras proximas eleiçoes. Ele NUNCA concluiu nada do que se propos a fazer."
Vale acrescentar que ao deixar o Senado para ser Ministro (do Planejamento), também deixou o Ministério para concorrer a Prefeitura de SP, e depois de ser derrotado nas urnas, voltou ao governo para ser Ministro da Saúde, do qual também saiu para ser candidato a Presidente em 2002.
Por tudo isso e muito mais ,que deixo de considerar, é que digo:

Ora, ora Dona Marília Gabriela!!!! Burrice e ingenuidade não ficam bem nem em atriz global, que diria em jornalista, conceituada, que deveria manter seu status.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aviso aos navegantes!

Num momento crítico, de escolha política, sinto nas pessoas o desespero em convencer o outro de suas convicções.

A palavra usada, o deboche, a ironia, a piada usados, de uma certa forma, são instrumentos vãos.

Cada pessoa, dentro do seu temperamento, de sua educação, tem uma tendência conservadora ou não.

Cada um tem uma história de vida, em que fatores os mais diversos, influem nessa formação.

Então eu escolho a minha tendência política conforme a minha história.

Não vejo como um conservador de pai e mãe, mesmo diante do discurso o mais virulento contra suas posições políticas, venha a mudar suas opiniões...

Da mesma forma, o contrário, com a pessoa que adota posicionamentos mais avant garde, não vai mudar frente a críticas as mais contundentes.

Falhas existem em toda e qualquer estrutura política, partidos, grupos políticos, indivíduos, candidatos.

Então o que se vê são pessoas colocando suas inteligências a serviço de criar textos, crônicas, videos, todas as formas de arte no convencimento, de fazer o outro mudar de opinião, usando essas falhas individuais ou coletivas.

Esforços vãos, acredito.

Nenhum texto, e-mail, comunidade vai convencer o estruturalmente posto na vida, dentro de um pensamento político e suas tendências.

Isso não se aplica, é claro, aos indecisos e ingênuos, eles o são em todas as circunstâncias de suas vidas.

Então, na dúvida em que tipo de ser cada um se encaixa, dá-lhe a massiva tentativa de convencimento.

Haja paciência!